MU(N)DO

To cansado de ficar cansado Memórias perdidas to delirado Arrependido, me sinto culpado Muitas noites, muitas dores Ignorância era pura menó Minha era inocente, rezo a Mazel Tov 2019, descobri meu love Mas o tempo foi embora com ela, ademais A minha casa não existe mais A minha escola não existe mais Aquela família não existe mais Aquela vida não existe mais Tudo era bom até demais Não tinha problema, eu tinha paz Paz? Pera pera, porque eu to forçando isso? Tinha espírito de Kaonashi Comia os outros, era má vontade Importava demais, perdia a minha parte Quando eu cuspia, virava a face Melhorei muito, eu virei arte Transformei em Oswald de Andrade Comia os outros, canibal de verdade Me inspirei em todos, sua melhor parte Nunca achei que mudaria assim Processo sim rendeu, até que enfim Baisus achou Seu Ben, força permanece Mas o conhecido não me reconhece Esse é o custo da liberdade Me tornei sensato como Walter White Tenho tudo e tenho nada Paradoxo crime da área Que Deus me pague Por querer seguir uma trilha que só eu sigo Que Deus me pague Combinando dores já morri mais de mil vezes Porra, se fude Que Deus me pague Porque eu fui dominado Me perdi no pecado Brincava sozinho no meio do quarto Só tinha eu e o meu imaginário Criava mundos onde eu era feliz Mas mundo real era mudo e infeliz Me sentia fixo no take, Alpha, Bravo, Charlie, Delta vai se fudee Até que eu me implodi e assim eu explodi Uma nova persona, novos conflitos de forma To me sentindo tipo Charles Kane Tenho que quero mas eu to ausente Minha mente se fixa em "rosebud", Mas inocência não é mais tolerante Romance nostálgico mata consciente Vai se entregar ao subconsciente Coração puro, eu trabalhei muito duro Vou ter saudades de tudo, mas quero vivenciar o futuro Quero equilíbrio, essencializar o destino Fortalecer os cria de firma, criar algum sentido pra vida Pra que se conter pra se sentir seguro? Porque assim você não vai conquistar nada Pra que limitar a sua perspectiva? Se as crenças são mais velhas que ti, mas que merda Pra que xingar o próprio chão? Pra que xingar o próprio nariz? Pra que idolatrar outro país? Abra seus braços, nóis faz o país