bandoxe protótipo de estrangeiro şarkı sözleri
Nasceu em Osasco, mas sonha com Berlim
Pichou uma suástica no muro do vizinho
Mas em vez de mãe, fala 'mainha' pra mim
Canta hino estrangeiro
Com sotaque arrastado e sem nem respirar
Mas nem sabe quem fez o bairro que tá encostado
E nem o chão que aprendeu a pisar
Fala de raça, grita supremacia, que ironia
Mas esquece que tem avô caboclo
E bisavó lá na Bahia
Jura que luta por honra e preserva a tradição
Mas nunca abriu um livro que explique
Os princípios da própria nação, Sem noção
Hitler ri no inferno dessa confusão
Vê preto com suástica e branco sem noção
Zumbi se contorce no fundo do chão
Vendo o filho da terra marchar sem razão
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Cabeça raspada matando nordestino
Coitado, é tão ignorante
Que nem sabe por que faz papel de assassino
Beija bandeira de um morto europeu
Mas não sabem de fato quem foi que venceu
Cabeça raspada matando
Mas nem sabe o por quê
Segue doutrina sustenta a bandeira
Bate no peito, repete o discurso
Mas o livro que cita nem sabe ler
Bate no peito, repete o discurso
Mas o livro que cita nem sabe ler
Dizem que são fortes, que são escolhidos
Batem no peito e berram limpeza de etnia
Faz barulho em bando, mas sem fundamento
No x1, cadê, Fica só em silêncio
Quero ver se garantir lá na roda-lá no gueto
Vem na ginga, pisa errado, já tomou rasteira de preto
Vem marrento, mas nem viu o rabo de arraia na cabeça
Martelo voa, se escapa, vem benção na sequência
Meia-lua girou tão rápido que caiu na inconsciência
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Martelo, benção, rasteira e ginga
Meia-lua, armada, rabo de arraia e mandinga
Galopante, negativa, esquiva e pião
Tesoura, mortal, cruzado e A U sem mão
Chapa de frente, pião de mão
Queda de rins, entrada de gato, escorpião
Parafuso, ponteira e martelada
Meia-esquiva, dobrada e cotovelada
Berimbau, atabaque, agogô e pandeiro
Toque de angola, jogo solto
Sagaz e bem ligeiro
Chapéu de couro, boca de calça
Chora viola e meia lua
Vem protótipo de estrangeiro
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Dizem que são bravos, falam de lutar
Mas o 'Blut und Boden' que defendem
Nunca vai salvar
Se Hitler voltasse, olharia e diria
Ei garoto, nem na fila tu entraria
Hitler ri no inferno dessa confusão
Vê preto com suástica e branco sem noção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Zumbi se contorce no fundo do chão
Vendo o filho da terra marchar sem razão
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Berimbau, atabaque, agogô e pandeiro
Toque de angola, jogo solto
Sagaz e bem ligeiro
Chapéu de couro, boca de calça
Chora viola e meia lua
Vem protótipo de estrangeiro
Sagaz e bem ligeiro
Cai pra dentro, protótipo de estrangeiro

