IndícioS

Ninguém sabe o que eu passei, só eu sei e mais ninguém Vou a cem se estiver sem, alguém que não me faz bem Quando olho para a frente vejo o passado também Sankaras são frequentes, nunca estive tão além Decisões não são difíceis, difícil é viver com elas Cansei dessas damas com dramas de telenovelas Rescisões contratuais com emoções são fatais Em domínios espirituais, prevalecem imortais Pergunto o que haverá mais, para lá do horizonte Mas não haverá resposta se nunca subir o monte Conjunto de essenciais, de grandes potenciais Fazem desabar o muro dos princípios principais Ao principio é racional, no inicio é tudo bom Mas depressa é imoral, precipitado no tom Precipícios atrativos são sinais indicativos Indícios de suicídio são despertados no som Em vez de estar constantemente a enganar a minha mente prefiro estar presente do que ausente e sentir o teu quente Abraçar-te se a vontade surgir instantaneamente Meu corpo vivo intensamente ao teu corpo vai dar de frente Lá estás tu num vai e vem a pensar no que já foi Sempre a pensar que virá o que tiveram os dois Sem pensar no que passaste para aguentar as dores No inicio não precisaste, merda só vem depois Suicídio é ter vida e procurar clima quente Abre a ferida fecha ferida cicatriza segue em frente Ama querida, duas queridas nesta vida é frequente Mas a que realmente importa nunca estará mais presente Derramamento cerebral mas eu já não passo mal Sofrimento já não entra pela via emocional Ressuscitei quase aos vinte, quase uma vida perdida Preso na cabeça estive e agora estou livre na vida Está tudo na mesma merda, nunca muda, nada muda Não sou eu quem vai mudar se ela é quem se faz de surda Sentado á beira mar a meditar pareço buda Relaxado a delirar quem sempre pode sempre abusa Digam eles o que disserem eu não paro Não paro em homenagem a tudo o que eu já vivi Não sabem nem metade daquilo que eu senti Quando estas encurralado e não querias desistir Desde aí nunca desisto, sorrio a viver Sempre junto da minha trupe, aquela que me viu crescer Ao chão eu nunca vou, já devias saber mais Não critiques quem eu sou porque um dia também tu cais