c57 x rizz 5370 şarkı sözleri

Para lá do marão entre o céu e um vale Descansa a menina dos olhos de vento Dançou o verão no calor infernal Guardou-se em Dezembro o inverno é cinzento No fundo da lista do investimento Mas aqui respeito é fundamental Na terra natal do teu alimento Da qual só um local pode falar mal Reino orgulhoso onde a borga nasceu Maravilhoso tal Torga escreveu Quem emigrou não esqueceu o encanto Ela espera num pranto o regresso que é seu Entretanto num manto branco adormeceu Aqui no recanto onde canta o Orfeu Que tanto ensinou e tanto me deu Então qual é o espanto que gabe o que é meu? Enquanto enumero criticas, tolero Lamento se não gostas do que possam dizer Garanto que aqui o discurso é sincero Não é pelas costas que te mandam foder A cortesia faz toda a diferença Vê como agrupas quem crês apontar Pensa bem antes de optar pela ofensa Por cá as desculpas são para evitar Ao menos tu sabes com o que podes contar Reconheço que não somos perfeitos E apesar de saber que ainda há muito a alterar Também sei que quem ama perdoa os defeitos A perseverança é paciente Conveniente, assim não nos perdemos Aqui a esperança é auto-suficiente Criamos plantamos cuidamos colhemos Meninos mimados eles birram e choram Nós habituados, cá sobrevivemos Eles fazem pouco do muito que ignoram Nós fazemos muito do pouco que temos Para quem quer, cá há sempre um biscato O esforço é inato, não é só folclore Não há gourmet aqui enche-se o prato E até o vinho me sabe melhor Cantinho onde tudo e nada acontece Que faz o berreiro ficar onde está As águas da barragem lavam-te o stress Não tens de gastar o dinheiro num spa De passo ligeiro acorda-se cedo Tens de ver como o povo é madrugador Por cá o trabalho não nos mete medo É do nascer do dia até o sol se por Para lá dos montes, atrás da colina A verde cortina confina a coragem Sou um discípulo da terra que ensina E rumo às raízes assumo a abordagem Princesa do rio Dos anos a fio Na margem do tua majestosamente Com ar de inocente e de desafio No qual eu confio e sou confidente Cidade dormente onde a gente tem brio Modesto vazio Pérola nascente De olhar transparente onde paro e crio Na casa e na cela para a qual volto sempre Toda a medalha tem o seu reverso Na rua a mensagem é subliminar É claro que ela tem um lado perverso Não cabe num verso o seu lado lunar Sem factos, com pressa faz o julgamento A sentença sussurra no meio da praça Por trás da vidraça num apartamento Quer comportamento que a satisfaça Ás vezes tão má sem fundamento A mentalidade tem de evoluir Estou convencido ela muda com o tempo E sei que mais tarde esse dia há-de vir Ao passo que a história fica mal contada Ocupada com glória menções e louvores Compartimentada e estratificada Já nas direcções são todos doutores A prepotência é opulente Na exigência do falso prefixo A aparência ainda é muito influente Principalmente em frente ao crucifixo Oportuna a retina é chamada à tribuna Talvez ela puna enquanto se fascina Onde predomina a doutrina da cunha Costuma dar lugar certo na vitrina Antes que caias nalguma lacuna Não fales muito alto e respeita a menina Vê se não pisas batatas à guna Que aqui o calibre é de 12 para cima Por cá o calão é rotina Sem anonimato na provocação A avaliação já é certa e sabida Se só a conheces pela opinião Assim vais pensar que vivemos no mato Sem ter a noção de civilização Sem manter contacto, sem educação Numa terra isolada, parada e perdida Tens de agradecer à centralização Há muito que a informação é distorcida Na televisão até mete impressão Parece que alguém não quer que ela progrida Aqui dá-se abrigo e estende-se a mão Tira-se o frio e dá-se dormida Divide-se a fome, partilha-se o pão De bom coração, cá não falta comida Ninguém se retrai face à confusão Por isso cuidado com a língua comprida Rápido cai, tem pouca duração E a reacção não é só prometida Presumo e não quero o que ela valida No fundo é-me indiferente o que tu dizes Sou um discípulo da terra que humilda E rumo à abordagem assumo as raízes Princesa do rio Dos anos a fio Na margem do tua majestosamente Com ar de inocente e de desafio No qual eu confio e sou confidente Cidade dormente onde a gente tem brio Modesto vazio Pérola nascente De olhar transparente onde paro e crio Na casa e na cela para a qual volto sempre
Sanatçı: C57 X Rizz
Türü: Belirtilmemiş
Ajans/Yapımcı: Belirtilmemiş
Şarkı Süresi: 4:38
Toplam: kayıtlı şarkı sözü
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