Bl6 (feat. Rizz)

Acredita em mim agora já nem volto Acredita em mim agora já nem posso Mais Em cada corte como se ele fosse dado ontem Onde a fraqueza me fez forte Vão em frente, apontem Exactamente: rondem Mas afinal quem se esconde em princípios Com atitudes que não correspondem? Já sei que não respondem é sempre a mesma oratória Dispenso que me contem, já conheço a minha história Não dão a mão à palmatória P’apontar o dedo Eu estou em fase transitória A fintar este enredo Vou contar-te um segredo: não queria espalhar o medo Sou como sou não cedo, mas se começou tão cedo Deve haver uma razão por trás, um fio condutor Ou sou prova que o universo tem sentido de humor Aqui sucesso é curar cicatrizes que eu herdei Meu progresso é nunca mais esconder os pontos que levei Nada peço, não vou arrancar raízes que eu plantei Mal me expresso, toca a distorcer os contos que contei Acredita em mim agora já nem volto Acredita em mim agora já nem posso Mais Vem cedo para sentir um céu que não se colora Sem medo de cair, eu já vi como o mundo roda Desta visão de fora Uma emoção que me devora Resta a sensação de missão, que me incomoda Mas eu não peço agora E se tu me visses Mudo por aqui no canto, vivi mais deslizes É o que expresso embora eu arrume crises De tudo o que perdi quando previ finais felizes Já ouvi tanto escravo a dizer estar liberto Tanto dreamer a dormir por saber estar desperto Aprendi ao tentar acreditar, incerto Vês o perto ficar longe Em vez do longe ficar perto Passados em aberto E se eu disser Não me tira a sorte sem pensar no que requer Nem sei se tou correcto Não sou quem prefere A mentira que conforte à realidade que nos fere Acredita em mim agora já nem volto Acredita em mim agora já nem posso Mais Testam: não me importo, já faz parte da rotina Nem a dor que transporto vou deixar que me defina O tempo ensina e há quem diga que é bom conselheiro Em cada esquina há quem se ria e só lhe sente o cheiro Fui marcado, cortado e dado por menos que nada Obrigado a caminhar no lado errado da estrada Nesta noite cerrada crês-me preso no meu posto De alma cicatrizada e vês-lhe o peso no meu rosto Eu trago em mim aquilo que tantos veneram A capacidade de fazer o que eles nunca fizeram E agora pago assim, dou a moeda que me deram E a verdade a conhecer àqueles que nunca a quiseram E disseram que eu era um monstro em formação Que não era suposto Um erro na criação E o conselho é que se evite sempre a aberração Pronta a destruir cada beat a que deitar a mão Acredita em mim agora já nem volto Acredita em mim agora já nem posso Mais