c57 dança şarkı sözleri
Há uma voz que diz "é criar espaço no sarau
Porque eu não vim sozinha, topa quantas trago, wow!
Vai por nós, é fixe um olhar a mudar de grau
Nova perspectiva, tenta a minha, foca o lado mau"
Outra só quer atenção e tem pressa a pedi-lo
Ela informa-me o quão "se acontece, é fodido"
Austera no que diz "então esquece, eu decido
Transforma a solidão numa espécie de asilo"
Uma é se eu estiver deitado que mais se faz ouvir
"bem, se já 'tás acordado o melhor é nem dormir
E se eu disser que o passado é prova que o vais repetir?
Mas tu pensa que o mais engraçado é que o pior está pa' vir"
Outra só diz "entristece" essa age à cobarde
Queria que ao menos soubesse o quanto ela arde
Sem aviso quando aparece, faz parte da arte
Por isso é que às vezes escurece às quatro da tarde
E a amiga diz "Se a tiveste, eu volto a dizer, se disse:
Não precisas de ninguém, tu vens de um berço liso
Mas eles pensam que são quem, pa' vir meter-se nisso?
Já fizeste muito e bem, eles nem um terço disso"
Outra diz-me que "esse atalho é o mood habitual
Paga o preço do que falhe e muda o ritual
Perde interesse no trabalho pa' que o mundo fale
Fica preso num detalhe até 'tar tudo mal"
Uma diz que "em todo o caso ninguém quer saber
Que eu sou fraco no que faço "tão porquê fazer?
É pa' que não sobre espaço pa' me conhecer
Até porque eu trago um disfarce no que dê pa' ver"
Outra diz que "um dia a agonia confere a hora
Despe essa apatia, ou tens algo que impede? chora
De resto a maioria, eu diria, prefere outrora
Mas já deste em demasia, que se foda quem pede agora
Por mais que aconteça e ninguém adivinhe
Em tudo o que eu faço, eu tenho de evitar o ódio
Na minha cabeça somos mais de vinte
E é lá que eu passo o tempo e danço com demónios
Por mais que aconteça e ninguém adivinhe
Em tudo o que eu faço, eu tenho de evitar o ódio
Na minha cabeça somos mais de vinte
E é lá que eu passo o tempo e danço com demónios
Danço com demónios
Uma diz que "é escusado apagar cicatrizes
Como dizes – 'tou marcado
E a vida com quem divides é um glitch depurado
Duvida e nem acredites que são felizes a teu lado"
Outra diz dizer verdades "anda, tenta e cais
Mas será sempre escura essa estrada onde vais"
Manda colher tempestades, planta vendavais
E no epicentro sussurra "não és nada de mais"
Uma diz "careces de uma mente funcional que desse
Nunca vais ser como são, tu queres ser normal? Cresce
Nem sequer forneces o que um momento social merece
Falta o que requer, então não é bater mal? Parece"
Outra diz "qualquer questão é deixar que te instrua no assunto
A paciência mente, ele gosta que eu retribua ataques
Se der solução, eu dou-te sem pensar na tua pergunta
A violência é sempre a resposta que se adequa e sabes"
Porque a amiga tende a voltar
"Como viste, toda a força que aplicas tem outra igual que resiste
E passa como vento na porta mental que abriste
Como é que a justificas quando afinal repetiste?"
Outra diz "mantém os podres como ficção
Faz por arrumá-los todos numa lide
São o falar que vem aos tombos de uma dicção
E hás-de aparentar aos outros ter convicção"
Uma diz "não te apresentes, há perigo na gala
Ouvidos nas paredes, há ruídos na sala"
Volta com momentos que eu vi do que fala
E faltam argumentos se eu duvido, fodido é calá-la
Outra diz "eu trago o medo que já desde essa infância vinha
Que nem ao ter morrido, quem desse importância tinha
Pa' 'tar a ser ouvido enaltece a ignorância, alinha
Se é pa' acabar perdido, é lá nessa ganância minha"
E uma diz "se eu traço tinta, a cada passo tu recuas
Não esperes que o laço sinta, mas ok, tu é que suas"
Conto que a fase minta porque eu sei que ela é de luas
"Tu queres ter a face limpa, quando tudo pede duas"
E outra diz "Sa foda a comoção, deixa que o mundo trema
Ignora a posição de quem nega a perda que ordena
E se for da condição, nem que a veja como um problema
Agora tens inspiração, toma, pega a merda da pena"
Por mais que aconteça e ninguém adivinhe
Em tudo o que eu faço, eu tenho de evitar o ódio
Na minha cabeça somos mais de vinte
E é lá que eu passo o tempo e danço com demónios
Por mais que aconteça e ninguém adivinhe
Em tudo o que eu faço, eu tenho de evitar o ódio
Na minha cabeça somos mais de vinte
E é lá que eu passo o tempo e danço com demónios
Danço com demónios
Danço com demónios
Danço com demónios
Danço com demónios
Com demónios
Danço com demónios
Danço com demónios
Danço com demónios
Com demónios
Por mais que aconteça e ninguém adivinhe
Em tudo o que eu faço, eu tenho de evitar o ódio
Na minha cabeça somos mais de vinte
E é lá que eu passo o tempo e danço com demónios
Por mais que aconteça e ninguém adivinhe
Em tudo o que eu faço, eu tenho de evitar o ódio
Na minha cabeça somos mais de vinte
E é lá que eu passo o tempo e danço com demónios
Por mais que aconteça e ninguém adivinhe
Em tudo o que eu faço, eu tenho de evitar o ódio
Na minha cabeça somos mais de vinte
E é lá que eu passo o tempo e danço com demónios
Por mais que aconteça e ninguém adivinhe
Em tudo o que eu faço, eu tenho de evitar o ódio
Na minha cabeça somos mais de vinte
E é lá que eu passo o tempo e danço com demónios
Danço com demónios