cazikode-zé dobra şarkı sözleri
Faz-me dobrar
Em borracha
De escrever
E escrever a dobra da borracha
Sem parar
Sobra a cobra
Da borracha
Pra me acompanhar
Sobra a cobra
Da borracha
Pra me acompanhar
Falta o nada da borracha para me acompanhar
Sem parar
Faz-me dobrar
Em borracha
De escrever
Falta o nada da borracha
Para me acompanhar
Faz-me sentir igual
Faz-me ser mais do que eu
Faz-me ser amigo da cobra
E conhecer a dobra
Da minhoca ser
Faz-me ser constante
Na lógica desafiante
Da pressão constante
Não restringir
Ao título
À sobra do vazio
Crítico
De quem não comeu
Critico eu
Vénus do Nilo
Crocodilo quente
Não ter Nilo verde verde verde verde
Não ter funil
Ter bugio
E voar ao vento
Sempre atento
À questão do universo
À questão do verso
À questão do toque
Do outro no meu peito sorte
Deixa o rio correr
Falta o nada da borracha para me acompanhar
Falta o nada da borracha para me acompanhar
É lento
Quando é para ser lento
Tento sempre ser o tempo
No momento quente
Diferente menos quando sou igual
Que é a maior parte do tempo
Quando ando ao lado
A tentar percebê-lo sempre
Sobra-me a dobra da borracha para me acompanhar
Na escrita sou igual
Porque sou diferente
Vejo de fora
O lento passo
De quem pensa que o tempo
Sempre é igual
Ao menos igualmente vinco
O vento no momento
Em que é diferente
E vejo o passo
Que fez o pente
Que faz o poente
Soar ao sol
Pentear o vento em frente
Sou o momento
Atento
Vinco
Crente
De que a lógica me salva
Saliva e dobra
Neste momento cobra
Serpenteia
E veste o envelope em vez de o vender
Em vez de o enviar
Mensagem perdida
Fechada na roda
No ritmo da sida
Do vídeo de criança
Que podias ser
Que loop tansa
Que te faz perder
Saliva e dobra
Neste momento cobra
Serpenteia
E veste o envelope em vez de o vender
Saliva e dobra
Neste momento cobra
Serpenteia
E veste o envelope em vez de o vender
Madalena come a papa
E atenta os amigos
Que os teus braços um dia hão de cair
Talvez no momento
Penses que o que fizeste com eles
Podia ter sido
Algo mais
Incrivelmente
Menos normal
De novo
Na cozinha
Espero que te lembres
Que queimar neurónios
Vale a pena
Ao contrário do arroz
Que estás a fazer
Querida
Dobra a raspa
Que pensa que só raspa
Mas também corta
Percebo eu agora
Percebo eu agora
Percebo eu agora
Percebo eu agora
Percebo eu agora
Percebo eu agora
Falta o nada da borracha para me acompanhar
Madalena come a papa
E atenta os amigos
Que os teus braços um dia hão de cair