O Letrista

Mil manos Mil cores Caneta oque vivo Mil cores Sabores Pra elas sorriso 96 nascia mais um som Sonhador Cria da Oeste Cachorro Louco Mais de mil historias Tão pouca vida 24 anos contrariando as estatísticas Som de fumaça Baseado acendendo Fumaça sobe Mó nostalgia Lembrei Daquela Velha Mochila No tempo da escolinha Minhas primeiras linhas Sussurrando pro vento Oque eu não entendia Eu não sabia Mas já vivia poesia Comia Respirava poesia Por quê afinal Poesia E a vida Mas tive que acordar Pra vida Sonhava Ou sorria Com 14 anos Já era eu e a mochila De Goiânia a Aparecida Treinei lá no serrinha O jogo de verdade era a vida Família não entendia O ódio que eu sentia Perdi meu avô pro câncer Minha cripitonita Morei um tempo com a minha tia Só grato a minha tia Mãe minha super heroína! Ti peço perdão Por cada noite Mal dormida Não quis exercer o diploma Quis escrever poesia Adolescência Alguns crimes Várias briga Em meio A tudo isso Quem diria... (Barulho despertador) 2014 mudo minha livro poetas do Ladário Luta é sobrevivência Reconheceram A primeira poesia Sangrei por cada linha Eu vivo em cada linha A poesia foi tão Real porquê descrevia Minha vidaa 2017 fecho o clima Lembro daquele dia Tava nublado naquele dia Tava na igreja naquele Eu caí pra pista Me trombaram na quina A lágrima escória Num acidente bobo O lanço se rompida Rm ti dedico essas linhas Mil manos Mil cores Caneta oque vivo Mil cores Sabores Pra elas sorriso Mil manos Mil cores Caneta oque vivo Mil flores Sabores Pra elas sorriso Eu só sinto Ódio Demolidor Homem sem medo No máximo um receio Vivi aquela do Djonga "Quem ti roubou ti chama de ladrão dês de cedo" Bateram no meu carro saiu ileso Eu que acabei Algemado Apanhando é preso Ironia é preciso Sofrendo é sorrindo Brasil Pais que incentiva a miséria "Pra continuar progredindo" Fiquei bom nisso O LETRISTA anarquista Não convicto Fiquei bom nisso O LETRISTA anarquista Não convicto E aquele neguinho Diamante Reflexivo Reflexo viro matéria Ataque bélico Lírico Final