da terra no hotel da tarde x superclima82 x siddhartha animaina o monstro da guanabara şarkı sözleri

O que o matou foi a meia idade Resultado de tanto sentir calor De todo dia meio-dia De todo dia meio-dia Devassada, alienada, esburacada Devassada, alienada, esburacada De Carnaval, de Carnaval Despencou no cemitério dos vivos No badalar dos sinos O vírus da vida compreendeu Estava consumado Saltou por entre as páginas do capital Da rotina, da água parada, parada Do preço da gasolina E tudo parou morto e engolido As lavas do vulcão As ilhas canárias O quase nunca sim, sim Tudo que brilhará um dia E a placa reluzente do não Que se ergue toda manhã O vaso do rei que dorme sentado A viúva negra emaranhada em sua barba Morto golpeado pela escada manca Vítima da gravidade que despenca da árvore velha de sua infância Um enfisema escondido no maço da jaqueta Por trás das costelas de Adão Das costelas de porco O ciúme tingido no jeans Uma repentina dor Aquele mergulho no Horto A estrada que invejava seu carro O piche que derretia na estrada São suspeitos a distância e o espírito gasto E há quem diga que já parecia um verme Ele descrente nas engrenagens da válvula Mas acredito que fossem apenas dois gatos fedendo aquela gritaria toda dentro da madrugada Tudo que compõe o quadro que nunca o deixava dormir Esquecido na galeria vazio do outro, São contornos de sua máscara mortuária Os contornos do bairro boêmio, do crime e da sombra Perambulando o centro antigo Abandonado caindo aos pedaços Esses estilhaços de vidro espalhados no chão o mataram Arremessado na Guanabara Sem que ninguém visse nada
Sanatçı: Da Terra No Hotel Da Tarde x Superclima82 x Siddhartha Animaina
Türü: Belirtilmemiş
Ajans/Yapımcı: Belirtilmemiş
Şarkı Süresi: 3:47
Toplam: kayıtlı şarkı sözü
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