Intro

Sempre atrás do cifrão Pra família um abraço Comendo grão em grão Pra manter o meu papo Sem perde a visão Sem cuspir no meu prato Sendo o X da questão Pra não ser o do asfalto Se tem mais gente eu acelero Seu trem à frente eu atropelo Sou tão presente com dispô no pente E o nome crescente eu me venero E é todo dia um veneno E é todo dia um martelo Me vê como prego, claro, eu me destaco Sou um bom menino, sem pensar pequeno Se trombam comigo, me algemam Com um branco amigo, eu escapo São uma mão saco, sempre to rendido cté de branco fico, e me despacham E todo dia eu me despeço Sem saber se ainda volto Tão caçando nossa pele, Mano dessa vez não é pra negocio Sempre atrás do cifrão Pra família um abraço Comendo grão e grão Pra manter o meu papo Sem perde a visão Sem cuspir no meu prato Sendo o X da questão Pra não ser o do asfalto Há quanto tempo que eu perco? Há quanto tempo que eu me nego? Quantos terão lá no cerco? Quantos querem que eu me entrego? São meus problemas em peso Eu quero ter eles por perto Sei que parecem pesadelos Mas durmo com o olho aberto Ouço quem fala pelo cotovelo Ouço até quem conversa calado Meu sonho até posso não vê lo Mas nunca deixo ele de lado Lembrei do que tem me deixado Cada dia com um pouco mais medo Porque além do claro despreparo cnda exalando desespero Quantos irmãos embalado, correndo atrás de um dinheiro São quantos irmãos embalados, correndo atrás de um dinheiro E quantos irmão embalados, correndo atrás de um dinheiro