I N T R O D U Ç Ã O. A O. V O L. 2.

Muita coisa na minha mente, lousa incoerente Ideias anotadas viram rezas de repente Eu tenho que sair daqui, eu tenho que conseguir Canetar eu mesmo até o topo, mas então e daí? Algo aqui não fecha, pro palco não tem brecha Eu olho pra minhas linhas: a direção que vai essas flechas Não me agrada muito, pelos sintomas encontrados Diagnosticado a ser mais um rapper quebrado Eu tenho esquartejado esses beat até os miúdos Eu tenho farejado cada rapper que é fajuto Eu tenho me encontrado implorando piedade Não me deixa ser outra vítima da cidade Cês querem ver pra que outra vítima da vaidade? Querem me erguer e derrubar com insanidade Do jeito que eles digitam tu ia dizer que é santidade Parece a idade media, as pedras são de verdade Vários polegares, com as rédeas da sociedade Doses cavalares de trégua da realidade E eu até diria que é media a felicidade Dessa gente sorrindo por mera casualidade Das câmeras apontando direto pra sua vaidade Eu tenho que ser melhor, eu não prego o olho até tarde Eu tenho que ver tudo de cima Tudo me ensina, a ser melhor do que era antes Tudo me inclina a procurar a destruição Por isso eu paro olho pro chão, sinto meus pés usando as mãos Sim, é aqui que eu tô! E o que importa é só pra onde eu vou E o que importa é só pra onde eu vou E o que importa é só pra onde eu vou (É o que importa) Não esquece… Jovem ENNI