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Palavras vazias são como navalhas, não fale de amor se não pagar o preço Tô preso mas longe de estar indefeso, o céu se abre enquanto eu me abro no meio Me perco no flow desse hat, minha mente só produz scat, vadia não se mete Se afogue na sua luxúria e me tire do ciclo de ser uma marionete Palavras vazias são como navalhas, não fale de amor se não pagar o preço Tô preso mas longe de estar indefeso, o céu se abre enquanto eu me abro no meio Me perco no flow desse hat, minha mente só produz scat, vadia não se mete Se afogue na sua luxúria e me tire do ciclo de ser uma marionete Cansado de ser só mais um, cansado de viver num mundo onde reina o comum Cansado de ver FDPs de terno que sugam vidas como copos de rum Cansado de andar em brasas de heresia, valeria a pena ser mais que já fui? Se sempre que saio da inconsciência eu percebo que o vazio ainda me flui Envolto em trevas me encontro quando levanto pela manhã A liricidade nas vozes dos querubins me dão a luz que preciso para enxergar Meus demônios umbrais me enchem de horror, me cercam com sede de dor Não ouça o que eles vão te dizer ou vão fazer seus calos tirarem seu calor Vago sozinho num mundo sem lei, mortos a cada esquina, a cada batida Se vou voltar vivo eu não sei, eu perco a cabeça mas minha alma não é abatida Sobrecarga mental e sentimental Parada na prada ostentam sua prata Rajadão de bala no portão de casa Marcada por cânticos fúnebres Palavras vazias são como navalhas, não fale de amor se não pagar o preço Tô preso mas longe de estar indefeso, o céu sse abre enquanto eu me abro no meio Me perco no flow desse hat, minha mente só produz scat, vadia não se mete Se afogue na sua luxúria e me tire do ciclo de ser uma marionete Palavras vazias são como navalhas, não fale de amor se não pagar o preço Tô preso mas longe de estar indefeso, o céu se abre enquanto eu me abro no meio Me perco no flow desse hat, minha mente só produz scat, vadia não se mete SE AFOGUE NA SUA LUXÚRIA CARALHO!! A melanina dessa mina é minha dopamina Na chacina a correria é pura adrenalina Nem a mais forte toxina limpa minha sina Sou eterno escravo da venlafaxina Sinto minha boca fechando quanto tento me expressar Vou abrir minha garganta para as estrofes jorrar Que eu me afogue nos poemas cheios de pecados Confissões que fiz à Deus pra livrar os meus fardos Os céus me chamam de herege, não tiro razão O inferno grita por meu nome, não há mais perdão Sayonara pros que eu tive que deixar aqui Vou lhes mandar cartas de lamento escritas por mim