Mac (feat. El Appleton)

Eu só quero é sentir uma emotion, uma situação Eu só quero é sentir uma emotion, uma situação I never expected anything like it The music prolongs the emotion of my poem And paints its scenery More passionately than could colors Passionately Ayo, arte sem artista Faço do feeling o herói A vibe é niilista Sou um recluso de Bastoy A vibe é hedonista Cada qual, original Criação inconformista Imperfeição consensual Experiência intimista Movimento apagado Momento que é privado Se ligares dá ocupado Pernas em formigueiro O pensamento perde o fio Pinha vira pinheiro A espinha já sente o frio O corpo está no banco Mas a alma sobrevoa És um canto num encanto A mente vagueia à toa Agora já és santo Elevas-te tipo Buda Dopamina no comando O fumo cobre toda a rua A vida tá toda nua É quase pornografia A face sente a magia Desfaço a iguaria Disfarço a ectasia Tá tudo em sintonia Sinto a mente em euforia Sinto o seat em demasia Sinto o seat em demasia Sinto a mente em euforia Sinto o seat em demasia Ya, sinto a mente em euforia Sinto o seat em dema (Han) Fugir é bem mais fácil Do que andar a discutir À saída levo a moca Do passado a diluir Prefiro estar na toca A magicar sem ter horário Prefiro ouvir o cota Que SAMplou o vocabulário Prefiro conversar Descomprimir descomplicar Prefiro ver o cenário Desafogar ao pé do mar O gosto é pessoal Subjetivo a cada umbigo Cada um com a sua panca A escolha é tanta, tanto figo Futurista incita o wow Rebobina e sente o flow Atualiza e ouve Slow Desfaz ideias quadradas Mergulho no pretérito Oiço histórias já contadas Dos antigos que de mérito Viam auras não exploradas A rota é poliglota A intenção universival Anota tou na frota No caminho integral Ele brota sem batota O que vês é decimal Para ti é só uma anedota Sentimento minimal Recluso de bastoy E de repente a rima estala Bué surpreendente A tua mente? Eu vim marcá-la Mas juro que a minha visão Não me fascina dá-la Quero só trazer a minha rima E acimentá-la E eu nunca sei se o hype dura A quest é procurar uma vibe pura Man, eu tou no quarto, só que O flow não é hard rock Tou a ouvir Lisboa, na boa À espera que a arte toque E eu nunca vou mudar de plano Nunca vou por num pedestal a minha arte, mano Vou só rimar e tentar dar-te dano Rimo por competição, até ao baixar do pano E é o que eu de facto amo E não prescindo disso Na corda bamba, produzindo discos Entre o improviso E atingir juízo Se a música que eu faço  Não tem espaço (Ou está escasso) Eu vou construindo nichos Para mim, o rap é uma arte aberta Não é uma sociedade Só restrita à malta certa Eu rimo porque curto E porque sinto Porque, puto, é muito simples Quando luto no recinto Só com rimas, isso nunca é aborrecido Eu nunca estou na fila das Pessoas que têm medo de brincar com sílabas Para mim a cena é mesmo essa Rimar mais devagar para evitar viver depressa E a rima estala, até de novo Seja a rimar para mim, ou a cantar para bué de povo Cada vez mais eu tento Rimar em qualquer momento Puto, e se me apetecer fico a rimar até pó vento