Segundo Esquerdo

Mais um gole num copo sem fundo Já lá vou no segundo E já estou a acabar Mais um bafo em cigarro apagado A "colar" no vizinho do lado É a "traça" a falar Olho em volta, mas quem é esta gente A Joana e o Pedro e o resto quiçá A menina de olhinhos castanhos Até faz o meu estilo mas estou sóbrio demais O fumo aqui é exagero Quase parece nevoeiro É cedo para me ir embora Mas é tudo tão bom lá fora Vou à mesa, bebo um copo e outro copo Mais um copo não posso, já nem posso contar E o cigarro que outrora apagado, já está a ser fumado por um gajo no bar Ando às voltas, mas quem é esta gente A Joana num canto e o Pedro onde está A menina de olhinhos castanhos, até faz o meu estilo mas já bebi demais O fumo aqui é exagero Quase parece nevoeiro É tarde para eu me ir embora Mas é tudo tão bom lá fora O sol nasce, entra pela varanda, abro logo a pestana E pessoas não há O cinzeiro no fundo da sala, e as cinzas verniz do soalho Preciso de um chá A menina de olhinhos castanhos, com um gajo qualquer de paranhos No meu quarto a "falar" Acho que os deixo sossegados Amanhã ponho tudo arrumado Hoje fico no sofá O fumo aqui é exagero Quase parece nevoeiro É cedo para eu me ir embora Mas é tudo tão bom lá fora O fumo aqui é exagero Quase parece nevoeiro É tarde para eu me ir embora Mas é tudo tão bom lá fora O sol nasce, entra pela varanda, abro logo a pestana E pessoas não há O cinzeiro no fundo da sala, e as cinzas verniz do soalho Preciso de um chá A menina de olhinhos castanhos, com um gajo qualquer de paranhos No meu quarto a "falar" Acho que os deixo sossegados Amanhã ponho tudo arrumado Hoje fico no sofá