Logun-Edé: Santo Menino Que Velho Respeita

Eu não descanso depois da missão cumprida A minha sina é recomeçar Alô, Tijuca (prepara) Alô, Borel (prepara) Escola do meu coração, de vocês também Esculhamba, caramba! Logun-Edé, Logum arô Logun Edé losi losi, eru awô A juventude do Borel Desce o morro pra cantar em seu louvor (Bem-vinda, Anitta) Logun-Edé, Logum arô Logun Edé losi losi, eru awô A juventude do Borel Desce o morro pra cantar em seu louvor (reflete) Reflete o espelho, Orisun Nas águas de Oxum, à luz de Orunmilá Magia que desaguou na ribeira E fez o caçador se encantar Sou eu, sou eu Príncipe nascido desse grande amor (sou eu) Herdeiro da bravura e da beleza É a minha natureza (é a minha também) A dualidade e o fulgor De tudo que aprendi, o todo que reuni Fez imbatível a força do meu axé Com brilho imenso, desafio o consenso Inquieto e intenso, sou Logun-Edé Oakofaê, Odoyá Oakofaê, desbravei o mar Não ando sozinho, montei no cavalo-marinho Abri caminho pro povo de Ijexá Oakofaê, Odoyá Oakofaê, desbravei o mar Não ando sozinho, montei no cavalo-marinho (eu vou incorporar) Abri caminho pro povo de Ijexá E no rufar dos Ilus, meu tambor A fé no Kale Bokum assentou A proteção dos meus pais, ofás e abebés Sou a Tijuca e seus candomblés Um lindo leque se abriu, ori do meu pavilhão Amarelo-ouro e azul-pavão Orixá menino que velho respeita Recebi sentença de pai Oxalá Eu não descanso depois da missão cumprida A minha sina é recomeçar Logun-Edé, Logum arô Logun Edé losi losi, eru awô A juventude do Borel Desce o morro pra cantar em seu louvor (Logun-Edé) Logun-Edé, Logum arô Logun Edé losi losi, eru awô A juventude do Borel Desce o morro pra cantar em seu louvor (reflete) Reflete o espelho, Orisun Nas águas de Oxum, à luz de Orunmilá Magia que desaguou na ribeira E fez o caçador se encantar Sou eu, sou eu (sou eu) Príncipe nascido desse grande amor (eu te disse) Herdeiro da bravura e da beleza É a minha natureza A dualidade e o fulgor De tudo que aprendi, o todo que reuni Fez imbatível a força do meu axé Com brilho imenso, desafio o consenso Inquieto e intenso, sou Logun-Edé Oakofaê, Odoyá Oakofaê, desbravei o mar Não ando sozinho, montei no cavalo-marinho ('bora, cadência) Abri caminho pro povo de Ijexá Oakofaê, Odoyá Oakofaê, desbravei o mar Não ando sozinho, montei no cavalo-marinho Abri caminho pro povo de Ijexá (e no rufar) E no rufar dos Ilus, meu tambor A fé no Kale Bokum assentou A proteção dos meus pais, ofás e abebés Sou a Tijuca e seus candomblés (e eu também) Um lindo leque se abriu, ori do meu pavilhão Amarelo-ouro e azul-pavão Orixá menino que velho respeita Recebi sentença de pai Oxalá Eu não descanso depois da missão cumprida A minha sina é recomeçar (é agora, Tijuca, incorpora) Logun-Edé, Logum arô Logun Edé losi losi, eru awô A juventude do Borel Desce o morro pra cantar em seu louvor Logun-Edé, Logum arô Logun Edé losi losi, eru awô A juventude do Borel Desce o morro pra cantar em seu louvor (Logum-Edé) Logun-Edé, Logum arô Logun Edé losi losi, eru awô (a juventude) A juventude do Borel Desce o morro pra cantar em seu louvor Anitta, katiloí, que honra Não mandei me convidar, já que me convidou, eu sou Tijuca Caramba