Janela do tempo

Sendo qualquer um, ser humano comum, eu sigo. Dentro do espaço entre o que penso e faço, vejo meu tamanho no que realizo. Mas além dos meus objetivos, eu sei os perigos de seguir viagem, de cruzar as margens do rio de dentro, no umbral do templo que habita a alma. Sei que é preciso muita calma pra seguir viagem. Não, não precisa de bagagem nem das maquiagens que vestem o medo. Eu já mudei meu calendário estou sem itinerário, janela do tempo, era de aquário, revela enfim o teu segredo. Não, não me faça crer que a evolução é mãe da solidão de ser. Revela tua primavera pra humanidade não ser mero musgo no muro do tempo coberto de heras. Eu já mudei meu calendário estou sem itinerário, janela do tempo, era de aquário, revela enfim o teu segredo.