Falam Também

Se eles me verem de carro do ano na pista Vão falar mal de mim também, Quando nem sabiam de fato quem era o Kabatistta Falaram mal de mim também. Mas e se o Tavinho não tivesse feito a batida Falariam dele também. Fodase os outros, Os loucos tão vivendo a vida. Me sinto louco também. Pano de grife que estampa meu corpo Blindado com as armas de Jorge! Um sobrevivente na prova de fogo Pros invejoso tô sempre bigode. Tommy, Lacoste jacaré dos novo Nois ta pra soco, Não tenta trocar. Toda minha tropa lotada de ouro Que esse mundo é pouco Pro que eu vou buscar Tentar imaginar como que era pro moleque Sem saída, com a perspectiva focada no rap Abraçado pela música, pq ela foi a única. Que disse que ele podia ser O que ele quisesse. Ideia sem blefe! Seu sistema em xeque. E todos esses opressores me impedindo de sonhar Tô puxando o bonde de cura das minhas dores O mundo não é flores Mas eu vou conquistar Pode passar o tempo que for Zé povinho vai falar Sem saber a sua dor O Pode pá lembro quem ramelou Não passou batido Nem despercebido