Depressão Pós Arte

Me afogo em rios e lagoas De mágoas a largo-as a nosso ar Como se fosse um papel qualquer Eu guardo-as em qualquer lugar Que eu possa lembrar Que eu possa lembrar Que eu possa lembrar Que eu possa lembrar Não importa o quanto eu ganho Ou quanto eu tenho Ou quanto eu brilho Já não ligo pra mais nada E a única ligação que eu atendo É do meu filho Não sinto o frescor da vida não Não sei distinguir o fresco Alivio o vício em frascos Seres humanos tão fracos Me afogo em rios e lagoas De mágoas a largo-as a nosso ar Como se fosse um papel qualquer Eu guardo-as em qualquer lugar Que eu possa lembrar Que eu possa lembrar Que eu possa lembrar Que eu possa lembrar Onde se esconde quando o monstro É você mesmo É como se olhar no espelho E não saber se é você mesmo Críticas e julgamentos sobre minha a vida Me diz Quem é você mesmo Estamos queimando Em nosso próprio inferno Alguém por aí por acaso aceita um Me afogo em rios e lagoas De mágoas a largo-as a nosso ar Como se fosse um papel qualquer Eu guardo-as em qualquer lugar Que eu possa lembrar Que eu possa lembrar Que eu possa lembrar Se algum dia eu deixar de estar aqui Saiba que eu não tive escolha Eu não tive Ai, eu não tive escolha Ai, eu não tive escolha Depressão Pós Arte Descrito por mim Em uma pequena folha