Timo

Estamos cercados de complexos Pisados por desgostos Marcas e reflexos Queimados pela dor Argila a da mais pura Cinza pouco escura Queria ser sangue suga A metadona do amor Às voltas num vale Sem controle de ligações Num jogo de consola Sem comandos nem perdões Só na fantasia Deambulo nas questões E pago a conta p'ra depois Jogar de novo p'ra voltar Cair no erro e levantar Jogar de novo sem pensar No frágil que é continuar Se o timo foge ao perder alguém Atrasa o relógio e não és de ninguém Volto e faço, cerco tudo Só p'ra controlar Quero sumir no teu sonho Para nunca mais voltar Acendo o isqueiro e queimo tudo Só p'ra conseguir estancar Ando às voltas no teu mundo Na ilusão de o parar Argila a da mais pura Cinza pouco escura Queria ser sangue suga A metadona do amor A metadona do amor Jogar de novo p'ra voltar Cair no erro e levantar Jogar de novo sem pensar No frágil que é continuar Se o timo foge ao perder alguém Atrasa o relógio e não és de ninguém Se o timo foge ao perder alguém Atrasa o relógio e não és de ninguém Volto e faço, cerco tudo Só p'ra controlar Se o timo foge ao perder alguém Atrasa o relógio e não és de ninguém Quero sumir no teu sonho Para nunca mais voltar