SMC

Não é ofício Oficialmente é vício disse onde eu partilho e canto Sou Patrício do sítio do vinho e do encanto Do linho e do campo Onde o sacrifício e suplício sem pranto Viu o meritíssimo Martinho ser santo Incessante a ver o sangue que me corre vibrante Enquanto eu canto Kant no meu canto Tanto o quanto ando Tanto o quanto planto O que me garante Que um dia me agigante Ante do grande e sonante Dante Venho do Ave de um vale onde só o trabalho vale E o calo é tal que não há mal que me (nos) abale Não há Queda na moral rio carrega o caudal De um povo que não verga e ergue de pedra e cal No local para onde a "Úrsula" se segue Aqui usa e abusa men Nem que a vaca tussa não se cede Isso é que me dá tusa como uma musa men Sou da terra do têxtil P**** vê se essa carapuça serve Sou do "S" do santo em que o povo crê Sou do "M" do Martinho que fez da capa manto Sou do "C" do campo que alimenta porquê Porque eu sou de "SMC" São Martinho do Campo! Sou do "S" do Santo em que o povo crê Sou do "M" do Martinho que fez da capa manto Sou do "C" do Campo que alimenta porquê Porque eu sou de "SMC" São Martinho do Campo! Terra do bom prato e bom garfo Bom pasto e bom grado Não é preciso conclave Não há opinião que pare Dimensão que trave Se és confrade eu estou lá É a lição que trago De um tom grave que só comparo ao lado da bondade Bom porto em todo o lado Desde o spot onde eu gravo A cada copo a cada trago É o que trago Deste canto encantado Onde cada conto é contado De quem com metade Faz o todo pago Do seu corpo e vontade Ya, podes apontar! Contar com a sorte não é postura Zero calote a mistura Zero torpe e luxúria Na "narciso" decisão foi dar lição com a incisão De um som com a precisão do nosso corte e costura O gosto perdura em cada filho que esta terra traz! Em cada homem que a obra da pedra faz! Com amor próprio Toma o código e volta ao trópico Se algum "Pródigo" nela nasce! Tela que merece a vista do colossal engenho Nela alvorece e se avista o verde d´ancestral empenho Onde o Vizela desce, disse Artista em magistral desenho Terra que tece a pista do fadado final que tenho Porque venho Com cada vogal ou consoante a soar consoante o som do local vizinho E é bem-soante, não obstante Lanço pujante! Que se pode ser grande no "Portugal dos Pequeninos"! Sou do "S" do santo em que o povo crê Sou do "M" do Martinho que fez da capa manto Sou do "C" do campo que alimenta porquê Porque eu sou de "SMC" São Martinho do Campo! Sou do "S" do santo em que o povo crê Sou do "M" do Martinho que fez da capa manto Sou do "C" do campo que alimenta porquê Porque eu sou de "SMC" São Martinho do Campo! Eu sou do "S" SMC! SMC! Eu sou do "M" SMC! SMC! Eu sou do "C" SMC! SMC! SMC! São Martinho do Campo! Eu sou do "S" SMC! SMC! Eu sou do "M" SMC! SMC! Eu sou do "C" SMC! SMC! SMC! São Martinho do Campo!