Na Madrugada

Máfia norte Pode pá que não da ímpar, dá nada joga o jogo Vivendo nesse mundo insano e cada dia mais louco Oh mundão, não se pode confiar em ninguém Citar exemplo não, "ce" deve conhecer um alguém Calça jeans, pisante e uma "peita" da hora Tô pronto "vambora", quem fica na chuva se molha Corra atrás agora, que o tempo não espera Faça valer a pena, que o amanhã te espera A caminhada vagabundo não termina aqui Tem muito chão muita estrada vamos prosseguir Que hora é essa celular já ta despertando Mas compromisso é compromisso vamo embora mano Não me conformo com a justiça é "mó" pilantragem Tá no estilo, é preto, encosta pra abordagem Talvez um pai de família quem sabe um trabalhador Cada real tem suor, dedicação e amor Na capital do país "caraí" que absurdo Não se assuste, vivemos mesmo neste mundo Os verdadeiro ladrão, rouba logo de milhão Anda engravatado e ainda doma a situação Com a cara na tv pros brasileiro ver Mais no juízo final, vai querer se arrepender Palmas, palmas Seu show acaba por aqui Tenho que ir seguir, sem motivos de sorrir Quantas algemas, quantos choros, quantas decepção Quantos vilão, quantos função, esse é o crime "jão" Desengatilha as quadradas, vamos mudar a cenas Chega de guerra é "mó zinca", chega de tantos problemas Porra Vou de "roler" por ai na city, consta o verdinho do bom Quero ver se elas resistem Tá registrado o momento, dixava logo o "bagui" Fazer a mente e consequentemente nessa eu já fui Pisoteado, humilhado ainda tô de pé Sem derramar as lagrímas que o inimigo quer Entre capotes, barreiras, tento não me abalar Mato se for preciso se fazer meu sangue chorar Você ai pensando e eu já raciocinei Mas todo dia na Cei a city é sem lei Bem-vindo á noite Bem-vindo á madrugada Movimento constante, papel gira a quebrada A cada quina é cem, duzentos metros Você vai encontrar, mais olhos bem abertos Qualquer vacilo é mal, aqui o certo é o certo Não tente a sorte, não tente bancar o esperto A vida é louca, bastante pra tu ser correto O certo é o certo, não queira bancar o esperto Deu zero hora é na madruga que o morro ferve Quem ta na rua percebe aumentar o sobe e desce Enquanto vários dormem vários estão na agitação Quem tá sabe qualquer flagrante é dinheiro na mão E nessa hora o comércio informal se estabelece Cada quina é uma banca e de tudo oferece Os clientes vem com o que tiver pra pagar Se a freguesa não tem nada logo vem se ofertar Os funcionários são espertos não dormem no ponto Se vier o rapa disfarça fecha a loja e pronto Ultima coisa que querem é dar "preju" pro patrão Pra ter bom salario é preciso boa reputação Nem sempre o "cash" vem no formato de papel Vem tudo que se imagina as promoção cai do céu Enquanto a tarde você paga 800 conto Na madruga é só 100, 80 com desconto Mas vem só uma unidade é quem pegar pagou A concorrência é grande se demorou moscou "ce" sabe cavalo dado não se olha os dentes E se comprou errado o dinheiro não volta, me entende? Aqui os função não tem hora de entrar e nem sair Mas cada um tem sua vez num é bagunçado assim Humildade e respeito vem em primeiro lugar Mas é bom ta de cima pros que se costuma faltar E nessa hora você já não vale nem o que tem Na trairagem vem te tomba e "ce" já não é ninguém Não tente a sorte, nem tente bancar o esperto Olhos abertos atento esteja sempre correto Pra não ter nada que alguém possa vir lhe cobrar Pois na madruga melhor hora pode acreditar E se deixou falha ou rastros pros inimigos te achar Na madruga sempre esperto não se pode vacilar Bem-vindo á noite Bem-vindo á madrugada Movimento constante, papel gira a quebrada A cada quina é cem, duzentos metros Você vai encontrar, mais olhos bem abertos Qualquer vacilo é mal, aqui o certo é o certo Não tente a sorte, não tente bancar o esperto A vida é louca, bastante pra tu ser correto O certo é o certo, não queira bancar o esperto