I.N.Terpretável

Quando a luz e a forma São transcendidos o que resta? Quando órgãos falham no corpo E no estado, o que resta? O primeiro a tocar o solo O primeiro a invadir os céus Espasmos na terra Nos olhos dos polos Sintomas do novo Fora do papel Incompreensível Incompreendido I.N.Terpretável O pensamento e seu resultado Cuidado com extremo das crenças criadas Fora desse quadro Atos escapam das mãos do maestro Algo acontece além desses versos Herói dessa saga Escravo do que escrevo Engarrafamento de emoções Congestionamento, sugestões Busca do sentido Transmuta De toda sujeira Lavamos as mãos Cansado da lida Com a luta Primórdio é jargão do que alcança Respeita a alçada, portão Abrem- se os poros Invertem-se os polos Ungido, alma e carne, unção Aqueço-me no fogo Domínio do verbo conjurado, pós declínio Então nos inclinamos Somos Deuses, saudamos Nos matamos, saúde Recalque, censura Nesse atrito a vida surge Nó cego desfaço Com visão Sublimação de medos tornam habilidades Escolhas com o tempo tudo Consumo de informação Leituras e referências Perdem a fluência Em meio a decadência da sua importância Tá fácil pra ninguém Não, não Mas também não tá difícil No meio me equilibro Filho da vontade Percebo a penumbra Tá fácil pra ninguém Ninguém Mas também não tá difícil No meio me equilibro Filho da vontade Percebo a penumbra Condição que ofusca Movimento Rendimento Sigo vendo Devaneios No alojamento terra célula Cronológico Surfo o óbvio No acostamento do que é lógico Entre dimensões Formações Opiniões Se assemelham Flertam, julgam Com incertezas Semiótica Analógica Metafórica Construção de instabilidade Invisibilidade Solução é desconstrução Próximos na indiferença Complementos do futuro Destroços é o fogo Que vem na colheita Rendimentos Que não geram lucro