r.tu. autênticidade şarkı sözleri
Reflexos distorcidos – quem sou eu afinal?
Ecos de mil vozes, nenhuma original
Identidade dispersa, o vazio é real
Estilhaços cortam, se espalham sem pudor
Sorriso forjado, máscara de valor
Fragmentos de mim, um quebra-cabeça sem cor
Sufocado por expectativas, perco o vigor
Luto em labirintos da mente, sem temor
Entre ser e não ser, hesito com pavor
No espelho, um estranho me fita com rancor
Vagueio confuso, busca urgente
Onde me achar? Decifrar-me é premente
Outros refletem o que não sou, aparente
Reflexos se multiplicam, mente demente
Preso em percepções falsas, permanente
Essência e máscara, conflito latente
Quem sou? O eco distorce a questão
Vejo-me ou me veem? Qual a real versão?
Autêntico, falso, real ou ilusão?
Metamorfose constante, inquietude sem fim
Anseio liberdade, mas a queda me intimida
Vertigens me cercam, o chão se liquida
Mudança me atrai, o familiar me invalida
Formas fluidas, cores em constante lida
Entre o tudo e o nada, minha alma divida
Rompo as amarras, o caos vira guarida
Fragmentos se fundem, nova vida surgida
Do caos vem ordem, da ordem o caos em seguida
Mais que a soma, sou o enigma sem saída
Aceito complexidades, abraço contradições
CELEBRO A UNICIDADE EM MINHAS AÇÕES
Reconstruo-me com cacos, passado presente
Ecos da infância me moldam, persistente
Colo os pedaços, consciência crescente
Além do visível, observo atentamente
Cicatrizes narram vitórias, mente consciente
Sorrio genuíno, autenticidade emergente
Fraquezas viram força, surpreendentemente
Reconheço-me único, imperfeição evidente
Mosaico se forma, peças se encaixam finalmente
Da complexidade, beleza surge imponente
Reflexos se integram, renasço diferente
No espelho, enfim me encontro, plenamente
Multidão e indivíduo, contradição e harmonia
Fragmento e todo, passado e futurologia
Máscara e essência, dúvida e sabedoria
Quebra-cabeça e imagem, noite e dia
SOU a soma de tudo, em plena sinergia
Reflexos unificados, finalmente emerjo
Múltiplo e uno, complexo e terso
Aceito nuances, a essência converso
No silêncio da aceitação, me redescobro imerso

