dança dos corações in-qui-quietos

Pulsa o violão, ecoa a paixão Na dança dos corações, a inquietação Teu olhar hipnotiza, nossa pele eletriza Nosso beijo inebria, o medo agoniza Desejo inflama, feito brasa viva Futuro é miragem, sempre fugitiva Nossos corpos são mapas de terra incógnita Nessa odisseia, qual a lógica? Dançamos ou lutamos nesse ringue? O amor nos une ou nos extingue? Entre abraços e socos, o coração distingue Dança dos corações in-qui-quietos Quebra e refaz nossos afetos Fogo que gela, gelo que arde Paz e guerra, sem alarde No balanço desse amor, nos perdemos e nos achamos Palavras ferem, silêncios são confrontos Esse quebra-cabeça de nós, como montar? Cada peça encaixada, outra a desencaixar Somos maré e lua, distantes, conectados Atraídos, repelidos, eternamente enlaçados Nesse vai-e-vem, a gente se reinventa Dançamos ou lutamos nesse ringue? O amor nos une ou nos extingue? Entre abraços e socos, o coração distingue Dança dos corações in-qui-quietos Quebra e refaz nossos afetos Fogo que gela, gelo que arde Paz e guerra, sem alarde Escuta essa verdade, sente a vibração Não é só melodia, é pura reflexão Cada embate ensina, cada beijo inspira Nessa contradança, o amor não expira Mutação constante, eterna evolução Dança dos corações in-qui-quietos Transforma em ouro nossos afetos Gelo que inflama, fogo que acalma Guerra e paz fundem-se na alma Do caos brota ordem, da dor nasce cura Nossa história se tece, já não é loucura Nossos sorrisos são arco-íris pós-tormenta Nosso amor amadurece, não mais fermenta Aprendemos a dançar no compasso da vida A sintonia é nossa melhor saída Inquietos, inquietos, corações em chama Dança, dança, o amor nos chama Inquietos, in-qui-quietos, corações em chama Dança, dança, o amor nos chama Inquietos, in-qui-quietos, sem medo do fim Dança, dança, é você e eu assim No compasso do amor, flow acelerado Coração disparado, verso improvisado Rimas em cascata, mente alucinada Cada palavra é bala, na alma cravada Dança dos in-qui-quietos, movimento perpétuo Amor é labirinto, somos Prometeu Roubando fogo dos deuses, queimando preconceito Cicatrizes são poemas escritos no peito Quebra-cabeça emocional, montamos e desmontamos Cada peça um confronto, cada beijo um conto Na batida do violão, nosso rap é contraponto Amor é substantivo, mas nós verbo e apontamos No girar do mundo, o amor persiste Cai, levanta, jamais desiste Na dança inquieta, o coração insiste Dança dos corações in-qui-quietos Transforma em ouro nossos afetos Gelo que inflama, fogo que acalma Guerra e paz fundem-se na alma Do caos brota ordem, da dor nasce cura Nossa história se tece, já não é loucura Nossos sorrisos são arco-íris pós-tormenta Nosso amor amadurece, não mais fermenta Aprendemos a dançar no compasso da vida A sintonia é nossa melhor saída Inquietos, inquietos, corações em chama Dança, dança, o amor nos chama In-qui-qui-quietos, in-qui-quietos, sem medo do fim Dança, dança, é você e eu assim No compasso do amor, flow acelerado Coração disparado, verso improvisado Rimas em cascata, mente alucinada Rimas em cascata, mente alucinada Rimas em cascata, mente alucinada Cada palavra é bala, na alma cravada Dança dos corações in-qui-quie...