lei

Oxigênio no cérebro (Salve seu eu) Antes de salvar o mundo Fluxo líquido, lúcido, rápido como um míssil Sílabas deslizam, clima de apocalipse iminente Rimas entrelaçadas, palavras são labirintos Minha mente é um vórtice, versos são infinitos Curitiba é o berço, (mas o mundo é meu palco) Trap é meu dialeto, (rap é meu legado) Máscara no rosto, mas a alma tá exposta Cuido do meu posto antes de cuidar da costa Amor-próprio é a chave, abre todas as portas (Wordplay é minha arte) Rimas são minhas escoras Oxigênio no sangue, trap correndo nas veias Amo a mim primeiro, depois espalho pros manos Minha mente é um império, meus versos são as aldeias Cada bar é uma bomba, cada flow é um plano Aliteração acelerada, assonância afiada Metáforas mascaradas, metonímia malandra Sinestesia sonora, símiles sincopados Paradoxos poéticos, paronomásias por todos lados Tô na minha trilha, trilhando novos caminhos (Minha rima é uma ilha) Isolada dos vizinhos Do fundo do poço ao topo da montanha (Minha história é louca) Minha vida é façanha Me amo com força pra amar o próximo em dobro (Cuido do meu ego) Pra cuidar do mundo todo Trap é meu mantra, rap é minha mandala Misturo os estilos, crio minha própria escala Tô na minha lane, acelerando na pista Humilde nas ações, (mas nas rimas sou um artista) Palavras são puzzle, monto e desmonto o game Flow caleidoscópico, mudo a forma e mantenho a frame Oxigênio no sangue, trap correndo nas veias Amo a mim primeiro, depois espalho pros manos Minha mente é um império, meus versos são as aldeias Cada bar é uma bomba, cada flow é um plano Tô fora, mas tô dentro, (paradoxo constante) Minha mente é meu centro, (meu flow é meu calmante) Cuido de mim pra cuidar de vocês, é o ciclo (Trap é minha lei) Rap é meu veículo