Voou no seu tempo

Voou no seu tempo apodreceu em si só Disse não não aguento e chorou no seu dó Viveu como ninguém vivia como sabia Disse sempre num amém o claro que escondia Mais um toque especial em sua mente proclamava Mas bem longe do ideal que na altura se pensava Questionou filosofia filosofo para ver escreveu poesia na tentativa de ser E vai estar sem vaidade no olhar da verdade E vai estar sem vaidade O menino da noite Lá fora Esqueceu-se do demais e roubou do inferno aquilo que os demais lhe fizeram no inverno A toca já é outra já deixou de abrigar O pássaro ruma sem se preocupar É certo lá vem outro agora é uma dança atada aos cordelinhos soltos da esperança O vento guia em frente o par inconsciente que os seus sonhos passados se tornarão uma vida E vai estar sem vaidade no olhar da verdade E vai estar sem vaidade O menino da noite Lá fora E vai estar sem vaidade no olhar da verdade E vai estar sem vaidade O menino da noite Lá fora E vai estar sem vaidade no olhar da verdade E vai estar sem vaidade O menino da noite lá fora à luz do dia